Sobre mim

Elsa Villon
3 min readNov 14, 2023

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Meu nome é Elsa, mas pode me chamar de El. Na verdade, eu tenho dois nomes. E quatro sobrenomes. Eu sou jornalista, mas também estudei Cine/TV. E sou especialista em Mídia, Informação e Cultura. E, se tudo der certo, jornalista de dados.

Tenho três irmãos: um mais velho e duas mais novas. De todos, só eu vim com olho azul. Foi praga da minha mãe.

Sou sagitariana do primeiro decanato e, muito em breve, completarei 35 primaveras. Nunca casei ou noivei. Nunca quis ter filhos. Embora ame viajar, não consigo fazer isso com a frequência que gostaria.

Além do Brasil, já estive na Bolívia. E na França, Holanda e Espanha. Gostei muito de Amsterdã e me mudaria para lá.

Gosto de física quântica e já fiz dois cursos sobre o tema. Li quase tudo do Stephen Hawking. Meu favorito é “Sobre buracos negros e universos bebês”. Também gosto de psicanálise.

Meu prato favorito é Virado à Paulista, mas não dispenso uma feijoada completa. Já fui vegetariana. Já tive anemia. E pneumonia. E apendicite. E Síndrome do Pânico.

Gosto de sorvete de pistache com batata frita. Sou uma boa churrasqueira. Não funciono sem café. Quando estou muito feliz, canto no banho. Faz tempo que eu não canto no banho.

Não sei dançar, mas gosto de dançar para o meu gato. E de criar músicas. Ele não gosta.

Aprendi inglês sozinha. Estudei francês por quatro anos e não consigo falar sem gaguejar. Entendo espanhol. Meu padrinho é chileno.

Já joguei futsal e era goleira, dos 9 aos 13. Fiz tai chi chuan durante dois anos. Por quase sete, andava de bicicleta sempre que possível. Sou faixa amarela de Krav Magá.

Namorei sete vezes. Três eram publicitários. Dois, jornalistas. Um era de TI. E o primeiro era tatuador.

Odeio usar sapato, mas não gosto de andar descalça. Minhas meias estão sempre encardidas. Não consigo sair de chinelo na rua, exceto na praia.

Já morei com os indígenas. Já comi jacaré, avestruz e tubarão. Jacaré é o mais gostoso.

Sou alérgica à camarão, abelhas, dipirona e Tamiflu. Já tive suspeita de H1N1. Já fui internada três vezes.

Fumo 10 cigarros por dia. Meu recorde sem cigarros é de 26 dias. Eu quero parar de fumar.

Quando estou com um problema que não consigo resolver, tomo banho ou vou dormir. A solução vem no chuveiro. Ou em sonho.

Sou budista, mas acredito em tarô. E astrologia. Só três planetas em Capricórnio no meu mapa astral explicam a minha relação com o trabalho.

Prefiro o frio, o salgado e o amargo. Gosto mais de cheiro de pão que gosto de pão. Exceto pão de alho.

Amo queijo, cheiro de chuva, lavanda e abacate com ovo frito de gema mole.

Já ajudei no parto de uma cabra e no da minha cadela. Gosto mais de cachorro que de gato. Exceto o meu gato, ele é grudinho e carinhoso.

Já tive meu coração partido mais de uma vez. Já parti alguns corações. No momento, acho que está empatado.

Não suporto incoerência. Racionalizo meus sentimentos. Somatizo as coisas e fico doente ou me acidento com frequência.

Dormir é minha coisa favorita no mundo. Em seguida, comer. Depois, tomar banho.

Prefiro cachoeira à praia. Já vi cascavel, cobra coral e escorpião.

Gosto de caminhar ouvindo podcast. Gosto de realties shows. Meu gênero cinematográfico favorito é documentário. Me lembra das tardes vendo Jacque Cousteau com o meu avô.

Torço para o São Paulo, mas não sou mais fanática por futebol.

Quando eu estou legitimamente brava, viro um bicho, saio destruindo tudo ao redor. Por essa razão, eu evito ficar brava. Sou altamente irritável. Beatles me acalma. Sempre.

Descobri que não tenho mais pique para festivais de música. A coluna e a bexiga não aguentam.

Eu gasto a maior parte do meu dinheiro com comida.

Só ando sem maquiagem, exceto quando estou triste. Meu cabelo é uma das coisas que mais gosto em mim, porque minha mãe falava que lembrava o da mãe dela. Não conheci essa avó.

Sei contar até 10 em seis idiomas. Nada disso me foi útil na Europa. Estudei Libras básico e esqueci tudo.

Meu sonho é viajar pelo mundo. Minha meta é um dia escrever para a Piauí. Meu desejo é achar um companheiro para dividir a vida. E um gato chamado Gabo, mesmo gostando mais de cachorros.

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